segunda-feira, 22 de março de 2010

Hackers vs crackers

À palavra hacker, associa-se a imagem de um adolescente problemático, passando horas à frente de um monitor de computador, teclando com a destreza de um funcionário de cartório e sempre tentando quebrar algum sistema de segurança.
Mas este é apenas um dos lados da história: esses são os chamados hackers do "lado escuro" da Força.
Existem também os hackers que estão do "lado da luz", tão hábeis em computadores quanto seus colegas mais revoltados, mas que se divertem em compreender os meandros da informática em busca de novos aprendizados.
A rigor, hacker é um termo que nasceu para designar esse pessoal do bem, enquanto o termo cracker designaria a turma do lado escuro.
Mas o mau uso dos termos pela imprensa já fez o seu trabalho de desinformação, e agora é virtualmente impossível alterar o significado das palavras já incorporado pela população.
Essa ambiguidade resulta em confusão sobre o que os hackers fazem e o que os motiva.
Na tentativa de esconder os próprios erros, a imprensa geralmente aponta os filmes como os grandes culpados pela criação dessa visão negativa dos hackers.
O preconceito pode ainda reduzir os níveis de alfabetização científica e aprendizado da informática, impondo limites muito estreitos para os níveis de conhecimento que as próprias pessoas se imporão sob o risco de serem vistas como profissionais bisbilhoteiros, "perigosos" e até "do mal".

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